Quando viver para o trabalho vira sua única identidade
Você vive para o trabalho e sente que sua vida gira em torno de entregar, produzir e agradar? Descubra como reencontrar sua identidade fora do crachá.
Naiara Laene
11/4/20251 min read


Há quem se orgulhe de “dar conta de tudo”, mas quase ninguém fala do preço que isso cobra.
Você acorda, trabalha, entrega e, quando o silêncio chega, sente o vazio.
O descanso traz culpa, a pausa parece perda de tempo.
E, aos poucos, você se define apenas pelo que faz, não mais por quem é.
O elogio disfarçado do esgotamento
Vivemos em uma cultura que admira o cansaço.
Quem se doa sem limites é chamado de dedicado até o corpo parar, e a mente implorar por pausa.
Trabalhar demais vira anestesia para sentimentos que doem: insegurança, solidão, medo de não ser suficiente.
O vazio quando o trabalho acaba
Quando o crachá é tirado, o silêncio chega junto com a dúvida: quem sou eu fora disso?
A ausência de movimento revela o quanto se perdeu de si mesma ao tentar ser incansável.
O que está por trás dessa busca
O excesso de produtividade, muitas vezes, é uma tentativa de evitar o contato com a própria vulnerabilidade.
De preencher o vazio com tarefas, para não encarar o desconforto de apenas existir
Caminhos possíveis (sem romantizar
Permita-se parar sem culpa.
Reconheça que seu valor não depende do quanto produz.
Crie momentos de pausa um café sem pressa, um olhar sem tela.
Redescubra quem você é, além do desempenho.
Conclusão
Equilibrar vida pessoal e profissional não é sobre fazer menos.
É sobre lembrar que há uma pessoa em você inteira, mesmo quando o e-mail está fechado.
Por Naiara Laene (CRP 06/189866)
Psicóloga - percurso em psicanálise, especialista em autoestima, ansiedade e relacionamentos. Atendimento online para mulheres.


Psicóloga Naiara Laene
CRP 06/186899
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